sábado, 24 de maio de 2014

SEM TÍTULO (UMA ORQUÍDEA FANTASMA)

Uma orquídea fantasma
Colabora para a umidade de seu hálito.
Gotículas espocando
Da onda do significante.
Em toda fala
Ainda há hemisférios inabitados.
É preciso
Desbravar o silêncio.
Que tênia
Atingiria o cérebro do símbolo
E o traria à tona
Como uma epilepsia?
Prefiro
Desbravar o silêncio
E alimentar
Sua intestina vertigem.
(Carlos Eduardo Marcos Bonfá)

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