quarta-feira, 30 de abril de 2014

ACHEI UM CANTINHO

Quem não gosta de ver uma flor de orquídea se abrindo? Acho que a maioria das pessoas gostam! Elas dão um pouco de trabalho e requerem dedicação, mas quando suas flores aparecem, aí vem a recompensa.
As orquídeas constituem uma grande família que está distribuída por todo mundo, por isso existe sempre aquele desejo nosso de ter uma em nossa casa.
Ao longo destes meses tenho divido com vocês um pouco da experiência pessoal que tenho com as minhas orquídeas. Já devo ter mostrado diversos gêneros e espécies, uns de fácil cultivo e outros de mais difícil. Mesmo para os que não tenham muita experiência é possível cultivá-las, é só pesquisar a sua origem, procedimentos em relação à temperatura, umidade, substratos e fertilização adequados.
Comece pela mais resistente.
Encontre um cantinho para ela e sua casa ficará ainda mais bonita.

Meu exemplar de Cattleya
Informação - Revista Orquídeas da Natureza (Editora Europa)



segunda-feira, 28 de abril de 2014

PALITOS DE FIBRA DE COCO

Os palitos de fibra de coco também possuem o tanino.


Desta forma antes de amarrar as orquídeas nos palitos, estes também devem ficar de molho na água durante 10 ou 15 dias, trocando-a diariamente.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

SAKURA

O lábio de pálido rosa
Não diz o que diz
O olhar anuviado
Ainda na flor da idade.
Nem o poema
Será eternidade.
A não ser a saudade...
Da beleza que passa.
(Carlos Eduardo Marcos Bonfá)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM

A drenagem é importante pois com ela controlamos a umidade do vaso, evitando assim que as raízes se afoguem e apodreçam.
Na maioria das vezes quando adquirimos um vasinho de orquídeas, ele vem sem a camada necessária de pedras no fundo para a sua drenagem, por isso não devemos demorar muito tempo para fazer a troca do vaso. Mas não se esqueça que se deve ter o controle da planta em relação à sua época de floração.
Deve se esperar no mínimo um mês depois das flores e não se mexe na planta quando estiver perto da sua floração.

A drenagem pode ser feita com pedras britadas, argila expandida ou cacos de telhas, cuidadosamente lavados antes de serem usados. 







segunda-feira, 21 de abril de 2014

ESCOLHA: É PRECISO TER TEMPO E PACIÊNCIA

Hoje adquiri esta orquídea. É um Oncydium Aloha Iwagana, conhecido popularmente como chuva de ouro.


No local de compra tinham muitos exemplares deste  gênero e espécie. Por isso preferi dispor de um tempinho para observar as características das plantas antes de comprar, para isto conto sempre com a ajuda do meu marido.
Já conversei com vocês na postagem anterior: “Vamos às Compras?”, e estou só sintetizando o que lá já foi colocado.
Presto bastante atenção na coloração das folhas, neste caso estas manchas são da calda bordalesa nela aplicada para sua segurança, apresenta brotos e raízes novas e isto também têm importância na hora da escolha. Suas flores estão firmes e com cores exuberantes, também estou tendo a impressão que já esta tratada com adubo orgânico, por isso não posso repor o mesmo adubo durante dois meses, porque é muito forte .
A primeira providência que se deve tomar ao chegar em casa é tirar o plástico que envolve a planta e regá-la, pois não sabemos a quanto tempo ela se encontra embalada e sem rega.
Colocar a plaquinha de identificação.

Depois de sua floração vou esperar pelo menos um mês para desenvasá-la e trocar o seu substrato. 



domingo, 20 de abril de 2014

REPLANTIO

Hoje vou mostrar como fazer o replantio de uma orquídea, mas sem separar mudas.
Esta orquídea está em um vaso de plástico muito pequeno. Pelo seu aspecto suas raízes estão apertadas e sufocadas, pois algumas folhas estão amareladas. A orquídea deve estar sem flores e este procedimento só pode ser feito pelo menos um mês depois da sua floração.
Para o replantio é necessário:
Preparar com antecedência a lavagem do substrato. (Mostrado em A Importância dos Substratos)
Higienização das ferramentas , neste caso vou usar faca e tesoura.
O tamanho do vaso que não deve ser muito grande senão o substrato ficara muito úmido.
Pedras britadas lavadas para a drenagem.
Uso de luvas ou higienização das mãos

Passo a passo

1- Exemplar de Brassia rex X Brassia eternal Wind, planta epífita, com boa brotação e raízes novas.


2- Tirar a orquídea do vaso com muito cuidado para não quebrar brotos e raízes.


3- Se preciso quebrar ou cortar o vaso se for de plástico


4- Tirar o substrato velho, apenas o que estiver solto. É preciso fazer o descarte deste. Se necessário cortar uma parte das raízes velhas.


5- Cortar partes secas, retirar tutores antigos.


6- Lavar toda a planta com escova macia e sabão, eu prefiro o de coco.


7- Drenagem.

8- Substrato misto(fibra de coco, casca de pinus e carvão).Coloca-se uma parte no fundo do vaso.


9- Retirando-se as luvas, não se esqueça de desinfetar as mãos.


10- Como a orquídea foi desenraizada do vaso anterior, será preciso usar um tutor, este pode ser com fitilho de plástico ou mesmo com arames encapados só para sustenta-la. Vou centraliza-la no vaso.


11- Preencher os espaços com o resto do substrato.



12- Repor a plaquinha de identificação.



sábado, 19 de abril de 2014

ENVASANDO OS KEIKIS

Para plantar o Keikis em vasinhos eu prefiro um substrato mais úmido, para isto coloco uma porção maior de fibra de coco:


sexta-feira, 18 de abril de 2014

ORQUÍDEAS NA ÁRVORE. A ÁRVORE MORREU! E AS ORQUÍDEAS?


O nome científico desta árvore é Syzygium aromaticum. Ela é nativa das Ilhas Molucas, na Indonésia. É a árvore que produz o cravo da Índia. Infelizmente ela sofreu um acidente e secou. Eu já tinha alguns gêneros de orquídeas amarrados nela. Pelo fato desta árvore ter secado, as orquídeas não morreram mas  passaram a ter uma certa dificuldade no seu desenvolvimento, pois, sem sua copa, elas  ficaram sem sombra e a árvore está num local muito ensolarado. Para amenizar este problema, eu resolvi plantar uma Resedá ao lado do tronco seco para que no futuro as orquídeas se sintam mais confortáveis. Também ofereço borrifos de água à noite e um pouco de fertilizante foliar pelo menos uma vez por mês.
Quando amarramos orquídeas em árvores, não podemos nos esquecer de fazer uma pesquisa tanto em relação às orquídeas quanto em relação às árvores. Escolher árvores que não contenham muito tanino.

Se optarmos por amarrá-las em árvores de folhas caducas (essa espécie de árvore é assim chamada por perder suas folhas todos os anos), é preciso escolher as que suportam maior exposição ao sol.


Neste tronco estão amarradas orquídeas dos gêneros Dendrobriuns e Renantheras:



domingo, 13 de abril de 2014

ORQUÍDEAS SÃO PARASITAS?

Algumas plantas são generalizadas como parasitas.
Damos a definição de parasitas àquelas que vivem à custa do outro, pois são plantas que não conseguem realizar a fotossíntese em quantidade suficiente para a sua nutrição, sugando a seiva do outro vegetal.
Neste caso os laços são tão estreitos que, se uma planta morre, a outra também poderá morrer.

No caso das orquídeas, como em outras plantas, podemos chamar esta relação de simbiose (uma planta colabora com a outra, mas não existe prejuízo em nenhuma delas). Então podemos dizer que plantas que vivem sobre outras no processo de simbiose, são chamadas de epífitas. Estas germinam sobre as cascas das árvores, fixam suas raízes aéreas e nutem-se da umidade do ar, da água das chuvas e das partículas orgânicas que o vento traz. Alugam as sombras de suas copas. Alugam por quê? Porque pagam com sua beleza espetacular. 

As orquídeas que estão há muitos anos no pé de mexerica ponkan do meu jardim

sexta-feira, 11 de abril de 2014

EPIDENDRUNS DO GRUPO SECUNDUM


Florescem em épocas indeterminadas do ano. A espécie é terrestre, originária do Caribe até a America do Sul



Epidendruns do meu jardim


domingo, 6 de abril de 2014

O QUE SÃO KEIKIS?

O que são Keikis ?
Phalaenopsis, Epidendrum, Dendrobium  e outras orquídeas emitem filhotes chamados Keikis. (Fotos 1, 2 e 3)
Eles brotam nos nódulos dos pseudobulbos e suas raízes são aéreas.
Se quiser poderá retirá-los com uma tesoura esterilizada (Foto 4) e envasá-los , cultivando  como plantas independentes, mas só quando as raízes e folhas estiverem bem desenvolvidas. 
Na retirada dos keikis é preciso tomar cuidado com as raízes porque elas não devem ser quebradas. (Foto 5)
Geralmente eu não os retiro das árvores, pois gosto de vê-los nascer dos Dendrobiuns  que lá estão. (Foto 6)
No ano seguinte as mudas se tornam adultas e os pseudobulbos antigos já estão secando. Eu sinto uma sensação de renovação, mas existem os que retiram todos; e os orquidófilos explicam que, se deixarmos os keikis nos vasos, eles exigirão muito das suas matrizes.

Não podemos nos esquecer que os filhotes sairão iguais à mãe; se esta tiver algum defeito na sua formação, eles também o terão. (Foto 8)

Foto 1 - Keiki é uma muda em potencial

Foto 2

Foto 3

Foto 4 - Ferramentas devem ser higienizadas antes dos procedimentos

Foto 5 - Folhas e raízes devem estar vigorosas antes de serem retiradas

Foto 6

Foto 7 - Este Keiki de Dendrobium eu envasei




quarta-feira, 2 de abril de 2014

POR QUE AS ORQUÍDEAS MORREM?

Já conversamos em postagens anteriores sobre a importância da nomenclatura na hora de adquirirmos nossas orquídeas.
Já sabemos que com essa informação fica bem mais fácil o cultivo do exemplar.
Hoje temos na internet e em outros veículos muita informação a respeito, por isso devemos achar um tempinho para nos atualizarmos no assunto.
É bom adiantar que geralmente as orquídeas morrem por excesso de zelo ou por desprezo, por isso precisamos achar o meio-termo.
Compramos um vaso de orquídea e o levamos para casa. Parece ter um aspecto saudável, depois de um tempo morre.
 O que aconteceu?
Destaquei 10 fatores que acho importante ressaltar:-
1-      Substrato errado. Além de não ser adequado, a orquídea acaba não se alimentando bem.
2-      Ficar esquecida em um canto e não receber regas por muito tempo.
3-      Água em excesso.
4-      Vaso sem drenagem (fica encharcado e apodrece as raízes).
5-      Fertilizante inadequado.
6-      Excesso de fertilizante (não se pode esquecer que as orquídeas devem receber fertilizantes homeopaticamente, pouco e sempre).
7-      Ataques de cochonilhas, fungos e outras pragas e doenças, sem o tratamento necessário.
8-      Temperatura inadequada com falta de umidade no ar.
9-      Falta de luz.
10-  Exposição direta na luz solar.
É claro que podem existir outros fatores que levem uma orquídea à morte. Até quando vamos amarrar uma orquídea nas árvores, devemos fazer pesquisas anteriormente, pois existem árvores que possuem muito tanino nos seus troncos. Além disso, nem todas as orquídeas podem ser amarradas nelas. Por isso sempre insisto na pesquisa, pois assim podemos aprender e agir de maneira mais correta nos cuidados de nossas orquídeas.

Boa sorte!

Veja como a água deve passar com facilidade nos orifícios do vaso:


EPIDENDRUM AVICULA (EX LANIUM AVICULA) 2

Meu exemplar de Epidendrum avicula (Ex Lanium avicula) - Linda floração! Muitas florzinhas.