Nome
científico - Tillandsia usneoides.
Família -
Bromeliaceae
É uma planta
perene, resistente, epífita e pendente.
É desprovida
de raízes, vivendo em galhos de árvores.
Tem escamas
epidérmicas nos talos que são as folhas que servem para capturar a água das
chuvas ou umidade do ar.
As folhas
são finas, lineares e acinzentadas, mas em locais com muita poluição adquirem
uma cor escura e podem secar.
Assim sendo,
pode ser considerada uma planta bioindicadora de qualidade do ar pela Cetesb.
Raramente
florescem, mas quando acontece a planta fica linda, com pequenas flores
amarelas salpicando toda sua extensão.
É conhecida
pelos seguintes nomes:
Barba-de-pau
Samambaia
Barba-Espanhola
Barba-de-macaco
Barba-de-pai-ventura
Cabelos-do-rei
Camambaia
Crina-vegetal
Erva-dos-bardonos
Samambaia-do-norte
Hirahuasso
Musgo-Espanhol
Barba-de-velho
Dentre as
espécies de Bromélia, a Barba-de-velho é a que apresenta a maior distribuição
da família.
No Brasil
está protegida por diversas unidades de conservação do país. Está na lista das
plantas ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul.
Era muito
usada para enchimento de colchões, travesseiros e almofadas.
Sendo
semelhante a uma cortina, é muito decorativa e usada em paisagismo e arranjos.
Na minha casa
eu as pendurei nas árvores do meu jardim, tentando simular o seu habitat
natural, pois são epífitas e retiram nutrientes necessários para sua saúde da
atmosfera.
Nos meses
secos é preciso borrifar água em dias alternados ou todos os dias, dependendo das
condições climáticas do local.
Depois de
tudo citado, ainda vale lembrar que a Barba-de-velho tem propriedades
medicinais, mas nem por isso as pessoas devem sair coletando-as de seu habitat
para tentar fazer remédios, pois esses devem ser preparados em laboratórios.
A planta
pode ser encontrada desde a Flórida até o sul da América do Sul.
No Brasil é
encontrada nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo,
Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
É
considerada uma planta daninha em pomares, mas isso não é verdade.
Barba-de-velho nas árvores do meu jardim:
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