quinta-feira, 31 de julho de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

VANDAS: LIBERDADE PARA AS RAÍZES

As folhas e raízes das Vandas devem ser irrigadas com borrifadores ou mangueiras do tipo chuveirinho.
Quando as raízes adquirirem um tom esverdeado é sinal de que a orquídea absorveu a quantidade de água necessária.
Se a temperatura estiver abaixo de 15°C as Vandas não devem ser molhadas. Se o frio persistir o ideal é que seja regada uma vez por semana, desde que a umidade do ar esteja ideal para a planta.
Nunca regar nas horas mais quentes do dia.
As raízes das Vandas precisam de liberdade, por isso são cultivadas em cestos especiais.   
O nome do gênero Vanda tem origem germânica e significa livre, peregrina, que se refere às longas raízes da planta que podem ultrapassar 2 metros de comprimento.  


Vanda Rothschildiana do meu orquídário



Veja o tom esverdeado que a raiz adquiriu após a rega

domingo, 20 de julho de 2014

CASAMENTO PERFEITO

Dendrobium Berry Oda é um híbrido formado por 50% de Dendrobium kingianum, originário da Austrália.

Dendrobium kingianum do meu orquidário

Também possui na sua formação o Dendrobium canaliculatum e o Dendrobium bigibbum da Austrália e Nova Guiné.
O Dendrobium Berry Oda varia da cor rosa até a púrpura. Possui os ápices de seguimentos mais escuros.

É um belíssimo híbrido, resistente e decorativo.

Dendrobium Berry Oda do meu orquidário

segunda-feira, 14 de julho de 2014

PEQUENINA EPÍFITA BRASILEIRA

O Epidendrum vesicatum vegeta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, em matas sombreadas com bastante umidade.
Sua flor é unicolor branca com dois centímetros de diâmetro e levemente perfumada. Pode portar até quinze pequenas flores.
Floresce do inverno até a primavera.
Tem um porte completamente diferente com seu crescimento pendente.
Suas folhas são aconchavadas, verde acinzentadas, com escapos florais apicais (caules que sustentam as flores nas extremidades).
Este Epidendrum vesicatum de meu orquidário ainda é novo e seu caule ainda é estreito. Está na sua primeira florada.


Essa espécie já tem um cultivo bem diferente de outros do gênero Epidendrum.
Seu substrato tem de ser mais úmido e é preciso refrescar muito o ambiente com borrifadas de água da tarde para a noite.

Por ser pendente, o ideal é que fique pendurado para se apreciar melhor as suas flores.




quinta-feira, 10 de julho de 2014

KALANCHOE GASTONIS-BONNIERI

A Kalanchoe gastonis-bonnieri pertence à família das crassuláceas e é conhecida como Planta-da-Vida, Orelha-de-Porco, Saião, Folha-Grossa. Suas mudinhas aparecem nas bordas das folhas.
Suas flores:

segunda-feira, 7 de julho de 2014

SAÚDE DAS FOLHAS

Esta é uma Cattleya labiata tipicamente brasileira, tendo a região do Nordeste como seu habitat natural.
É um exemplar recém-chegado na minha casa.
O que podemos observar de errado neste vaso baseando-se em tudo que já postei nesse blog?
O vaso tem uma drenagem que não é satisfatória, raízes apertadas a ponto de estarem saindo fora do vaso por este estar pequeno para a planta.
O substrato está com plantas invasoras que acabam tomando espaço no vaso.
Os tutores são de taquarinha; eu prefiro os de arame galvanizado e encapados, pois os de madeira e taquara tendem a apodrecer mesmo que leve muito tempo e isto pode favorece doenças nas orquídeas que poderiam ser evitadas.
As folhas estão muito retorcidas. Muitos fatores podem levar a este problema, mas nesse caso eu acho que foi falta de água nas regas também.





As labiatas são do grupo de Cattleyas monofoliadas ou unifoliadas, que possuem apenas uma folha por pseudobulbo.
O bom desenvolvimento das folhas nas plantas é muito importante. Para isso é preciso uma boa nutrição e quantidade ideal de água nas regas, obedecendo espaço de tempo necessário.
Uma das maneiras de percebermos se o exemplar de Cattelya labiata está tendo um bom desenvolvimento é sempre observar a altura dos pseudobulbos.
O ideal é que a cada florada o pseudobulbo tenha crescido um pouco mais do que a da floração anterior. Se colocadas em sol pleno suas folhas serão queimadas, mas talvez produza mais flores, não podendo se esquecer de que queimaduras nas folhas podem provocar doenças nas orquídeas.
Se as folhas estiverem com um verde amarelado é sinal de que a orquídea está recebendo muita luminosidade; se estiverem com verde escuro é sinal de que estão recebendo pouca luminosidade.

Finalizando, vale lembrar que as folhas são responsáveis pela respiração e pela alimentação da planta. 

Demonstração de folhas saudáveis:




quarta-feira, 2 de julho de 2014

EPIDENDRUM ORANGE

O Epidendrum Orange é um híbrido obtido do cruzamento entre várias espécies do gênero Epidendrum e se adapta em locais de clima quente.
Eu tenho Epidendrum Orange plantado em uma jardineira juntamente com outras espécies do mesmo gênero.
Como substrato, usei casca de pinus, pois é o mais indicado para o cultivo.
É bem versátil, pois pode ser cultivado em vários tipos de vasos, ambientes com bastante luminosidade ou à meia sombra. Também pode ser amarrado em árvore.
Hoje podemos encontrar no mercado Epidendrum com flores amarelo-ouro e vermelhas com nuances amareladas. O gênero proporciona uma grande quantidade de híbridos todos os anos.
Eu gosto de fertilizá-los com NPK 10 10 10 uma vez a cada quinze dias e aplico adubo orgânico a cada dois ou três  meses em quantidades menores que o fabricante recomenda. Prefiro fertilizar com doses muito pequenas e com disciplina no espaço de tempo determinado, espero que o solo seque um pouco para outra rega e não o deixo encharcado.
Dependendo da espécie, o cultivo desse gênero difere.
Vale a pena o tempo dispensado para o cultivo.
O Epidendrum é resistente e as cores das flores são lindas.   

Epidendrum Orange na minha jardineira
Epidendruns de espécies variadas na minha jardineira
Epidendruns de espécies variadas na minha jardineira